Medusa adulta. A água-viva Olindias sambaquiensis é comum no litoral Sudeste, sobretudo nos meses de inverno e outono. É conhecida dos banhistas pelo colorido vívido e pelos tentáculos urticantes.
"A classe Enteropneusta engloba espécies solitárias, de corpo vermiforme, comumente alcançando mais de 1 metro de comprimento. Habitam, preferencialmente, fundos rasos, sendo 5 espécies registradas em São Paulo. Balanoglossus gigas, uma das maiores espécies do grupo, podendo atingir 2,5 metros de comprimento, está potencialmente ameaçada no litoral de São Paulo, devido à poluição das águas e do sedimento e ao assoreamento e aterramento das praias." (Rodrigues, 1999). Os excrementos de B. gigas são facilmente visualizados na superfiície descoberta da Baía do Araçá durante as marés baixas.
Littoraria flava ocorre frequentemente em costões rochosos próximos a estuários e manguezais. É uma espécie dioica e ovovivípara, possuindo um ciclo de vida com uma fase larval planctônica e uma adulta sedentária. Na baía do Araçá ocorre usualmente em grandes agregados sobre as rochas e raízes do manguezal.
A Porpita é um hidrozoário colonial que vive flutuando na superfície do mar. Os pólipos estão arranjados concentricamente na superfície inferior de um disco central quitinoso. Há um pólipo grande central (gastrozoóide) e ao seu redor inúmeros gastro-gonozoóides, que são responsáveis pela ingestão de alimento e produção de medusas. Mais externamente, se distribuem os pólipos responsáveis pela captura de alimento e defesa, os dactilozoóides.
Medusa adulta. A água-viva Olindias sambaquiensis é comum no litoral Sudeste, sobretudo nos meses de inverno e primavera. É conhecida dos banhistas pelo colorido vívido e pelos tentáculos urticantes.